Vamos meditar

[Grupo de Meditação Cristã]  Encontro Mensal – quinta-feira 31/05/2018 das 16h-17h:30.
Medite por Trinta Minutos
Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração “Maranatha”. Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.
Leitura da Semana
“E não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos, renovando a vossa mente” (Romanos 12, 2).
“A vida do espírito na natureza humana é uma contínua repadronização. O salto de fé, a cujo aperfeiçoamento dedicamos nossas vidas, é simplesmente o único salto pelo qual deixamos que nossas mentes sejam transformadas e, que todo nosso ser seja transfigurado. Em vez de lermos “este mundo”, leiamos “ego”: a parte que pensa que é o todo. Ele veio a bloquear involuntariamente e, a distorcer inconscientemente, o mistério da vida, em razão dos padrões que ele criou através da dor e da rejeição; a percepção de um mundo sem amor. [. . .] Mesmo se a meditação nada mais fosse do que uma breve imersão diária no reino interior, mereceria nossa completa atenção. Porém, ela é mais do que uma fuga temporária da prisão de nossos padrões de medo e de desejo. Por mais complexos que sejam esses padrões, que nos fazem temer a morte e o verdadeiro amor que são necessários ao nosso crescimento e sobrevivência, a meditação os simplifica a todos. Dia após dia, meditação após meditação, esse processo de simplificação prossegue.
Gradualmente nos tornamos mais destemidos, até saborearmos a total liberdade do medo, na felicidade de nos sentirmos libertos das imagens e recordações do desejo. E, então, e, até mesmo antes disso, nos tornamos úteis aos outros, aptos a amar sem medo ou desejo. . . livres para servir o Ser, que é o Cristo interior. [Carta de Número Três. Laurence Freeman OSB, WEB OF SILENCE (London: Darton, Longman, Todd, 1996), pgs. 28-29, 31.] Original em inglês:
An excerpt from Laurence Freeman OSB, “Letter Three,” WEB OF SILENCE (London: Darton, Longman, Todd, 1996), pp. 28-29,31.
“Adapt yourselves no longer to the pattern of this present world, but let your minds be remade and your whole nature thus transformed” (Romans 12:2).
The life of the spirit in human nature is a continual repatterning. The step of faith we spend our lives perfecting is simply the one step by which we let our minds be remade and our whole being transfigured. For “this present world” let us read “ego”: the part that thinks it is the whole. It has come involuntarily to block and unconsciously to distort the mystery of life because of the patterns it had formed through pain and rejection; the perception of a world without love. [. . . .] Even if meditation were no more than a brief daily dip into the kingdom within us, it would merit our complete attention. But it is far more than a temporary escape from the prison of our patterns of fear and desire. Complex as these patterns are, making us fear the death and the true love that are necessary for our growth and survival, meditation simplifies them all. Day by day, meditation by meditation, this process of simplification proceeds.
We become gradually more fearless until, in the joy of being released from the images and memories of desire, we taste total freedom from fear. And then —and even before then— we become of use to others, able to love without fear or desire. . . released to serve the Self which is the Christ within.

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