E-BOOKS
DIÁRIO CORPOGRAFIAS
Diário com 21 exercícios práticos de escrita criativa, divididos em três semanas. Na primeira, explora-se a memória dos ossos, na segunda, foca-se a memória sensorial e na terceira semana, busca-se a memória afetiva.
O diário em .pdf, contém 37 páginas, é ilustrado com algumas fotografias coloridas dos registros de processos criativos onde as participantes estão envolvidas com suas memórias corporais. Se a sua escrita parece que não tem pé nem cabeça ou quem sabe você gostaria de saborear suas palavras e deseja escutar seu coração. Conheça as corpografias e aprenda registrar suas memórias corporais, e desenvolver habilidades de uma escrita mais autoral.
E-BOOK: JORNADAS INACABADAS
“Ida sabe dançar a vida como ninguém. Ou melhor, como ela mesma, de forma única e extremamente inspiradora. Ida também se deixou levar por Merleau-Ponty, seu parceiro e guia na leitura singular que faz da dança em vida. ‘Que sei eu?’, ela pergunta parafraseando o mestre. ‘Que questões existenciais nos fazem dançar?’ Na falta de respostas, Ida segue sua jornada reinventando a si mesma e compartilhando conosco suas indagações e descobertas. Sorte nossa…” (Marisa Naspolini, julho de 2017).* Parte da venda será revertida para a Associação Catarinense para Integração do Cego – ACIC/ Part of the sale will be donated to the Integration of the Blind Person Association of Santa Catarina.
E-BOOK: TO SEE OR NOT TO SEE
Editora Liquidificador118 páginas (pdf / ePub)ISBN 978-85-63401-16-8 (pdf)ISBN 978-85-63401-17-2 (ePub)“I believe that our existence is a journey to be danced. A dance that is composed with the other. For a long time in my life I sustained the idea that life was a battle to be fought, and that I was here to fight. I have fought. But, in a moment of pain and lost I could realize that I am here to live absolutely and that life is not just fight with yourself and the other, but is also to celebrate the coexistence.”* Parte da venda será revertida para a Associação Catarinense para Integração do Cego – ACIC/ Part of the sale will be donated to the Integration of the Blind Person Association of Santa Catarina.
LIVRO: A DURAÇÃO DA DOR
Sinopse
‘Na última década do regime apartheid na África do Sul, Sharmila Rama, ainda uma menina, testemunha o violento evento conhecido como Cavalo de Troia que ocorre em Atlone, subúrbio da Cidade do Cabo. Dez anos depois, no silêncio do seu quarto, enquanto tenta acender uma lamparina, atormenta-a a culpa por ter negado ajuda para Indra Kallil, seu primo e melhor amigo, minutos antes de ele ser morto no confronto entre estudantes e policiais. Kawany Maal, sua professora de dança clássica Odissi, a ajuda a buscar no Sagrado a compreensão da sua fenomenologia da dor. A dança e a meditação são as fontes de sabedoria através das quais ela ilumina a razão para perdoar a si mesma e avivar a chama da alegria de viver.’
ARTIGOS
Constam aqui alguns artigos sobre dança, cegueira, África do Sul, mulheres negras, Merleau-Ponty, Buber, jornadas, dança e educação; diferença e formação de professores, etc., publicados em várias revistas científicas e culturais, nacionais e internacionais.
PERCURSOS E PERGUNTAS PARA NARRATIVAS EM DOIS CORPOS
IDA MARA FREIRE e RAQUEL PURPER, 2016
Reflexões sobre a Ação 1: Narrativas em dois corpos o projeto, do projeto Corpo, tempo e movimento em seis ações de dança, concebido por Sandra Meyer, Milene Duenha, Paloma Bianchi e Diana Gilardenghi.
TOYI-TOYI: A DANÇA SUL AFRICANA ENTRE A MEMÓRIA E O PERDÃO
Ida Mara Freire, 2016.Toyi-Toyi: a dança sul africana entre a memória e o perdão, de autoria de Ida Mara Freire, põe em evidência a noção de corpo nacional da África do Sul, país que dança. Para o povo africano, música e dança não são luxos, mas parte e parcela de seu modo de comunicação. Qualquer sofrimento que experimentam se faz mais real por meio da canção e da dança. Ao dançar pelas ruas o Toyi-Toyi, o povo sul-africano parece abdicar de seus projetos individuais, e, por um instante, entre um passo e outro, e nas transposições do movimento entre o corpo de um indivíduo e do outro, dá-se conta do porvir. O ensaio indaga: de onde vem essa noção de corpo nacional tão explícita nos prolegômenos da constituição da África do Sul, iniciada com o “Nós, povo da África do Sul”? Neste ensaio, algumas “corpografias” de uma memória compartilhada transparecem.
Merleau-Ponty and Buber on seeing and not seeing the Other: inclusion and exclusion in education
Alexandre Guilherme & Ida Mara Freire, 2015
Merleau-Ponty’s theory of ‘embodiment’, of the body as mediator of the world, has been very influential in philosophical and educational circles. This is to say, according to the theory of ‘embodiment’, the body is central to one’s ‘understanding’ of the world, to one’s engagement with Others, as well as to one’s self-transformation. As such, a fundamental question arises: what are the implications for the individual’s interaction with Others when one of the body’s senses, such as sight, is impaired in one way or another? In this article, we engage with this question by way of focusing on the issue of blindness and how it affects one’s interation with the Other. Following from this, we will propose that ‘dialogical education’ as conceived by Martin Buber is a powerful tool in breaching the gap that very often exists between non-sighted and sighted individuals. In so doing, we also provide a justification and an approach advancing inclusive education.Keywords: inclusion, blindness, Merleau-Ponty, Buber
DANÇA E CEGUEIRA: A CRIAÇÃO NO LUGAR DA FALTA
Ida Mara Freire, 2014
A leitura do presente texto sugere uma fenomenologia da dança ao mostrar como o corpo vivido é o sentido através do qual compreendemos o que é ser humano. Com isso, apresento a cegueira como experiência perceptiva. Proponho as Jornadas, um processo criativo para apreciação da dança, fundamentadas em uma experiência intuitiva e estética. Descrevo a experiência de composição coreográfica de uma dançarina com cegueira congênita. Explicito, através da vivência das jornadas e da experiência com a cegueira, como o corpo, ao ser apreendido como casa da memória, revela-se como fluxo temporal. Finalizo tecendo considerações acerca da aprendizagem e da apreciação da dança na formação de professores.Palavras-chaveDança; Cegueira; Fenomenologia; Corpo; Memória
TECELÃS DA EXISTÊNCIA
Ida Mara Freire, 2014
Neste ensaio, entrelaço fios de vidas das mulheres negras que estão atadas ao fio da minha vida. Com os fios soltos das canções de Zezé Motta e dos escritos da filósofa Hannah Arendt, teço este texto-existência. Na leitura dos ensaios e poemas de Marlene Nourbese Philip, escritora afro-caribenha, me inspiro não só para resistir às amarras culturais hegemônicas,mas também para transcendê-las, criando possibilidades de escrita que vincule a dinâmica da fala com a dinâmica da ação, compondo um texto que se movimenta ora como dança, através do espaço, ora como uma canção, ritmada pelo tempo, pois criar e dançar uma coreografiaé uma forma de fazer história. Como investiga Selma Treviños, trata-se de uma ferramenta para animar o passado ou uma “escrita” acerca de algo que já foi feito, se concordamos que cada corpo carrega sua própria história e individualidade, memória, sentimentos e emoções. Nabusca do entendimento desta minha breve existência, danço, escrevo, teço palavras com fios desfiados da flor do útero das minhas ancestrais. Vasculho minhas lembranças e, na memória corporal, decifro a dor, encontro a raiz da violência, observo o medo, destilo a alegria, enfeito a doçura, mergulho na paz e conheço a liberdade.
DANÇA-EDUCAÇÃO: O CORPO E O MOVIMENTO NO ESPAÇO DO CONHECIMENTO
Ida Mara Freire, 2015
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a Dança-Educação, tendo como cenário uma experiência intercultural envolvendo professores e pesquisadores do Brasil e da Inglaterra. Apresentamos a dança como área de conhecimento, comparando o ensino e a formação de professores nos dois países, respectivamente. Explicitamos a relação entre criar, executar e observar como meta para apreciação da dança. Discutimos o uso do vídeo como uma estratégia para ensino de Dança-Educação. Reconhecemos seus espaços de aprendizagem como possibilidades de trocas culturais e resignificação do corpo singular e múltiplo, a partir de abordagens da dança contemporânea.
AÇÃO POLÍTICA AFIRMATIVA: DANÇA E CORPO NO DISCURSO EDUCACIONAL SUL-AFRICANO PÓS-APARTHEID
Ida Mara Freire, 2011
Como parte de uma pesquisa acerca da contribuição da dança nos processos de reconciliação, o presente artigo apresenta uma leitura preliminar da dança no contexto educacional sul-africano pós-apartheid. Dois aspectos são enfatizados, primeiro, a dança como a ação política e, segundo, o corpo como comunicação. A dança como uma ação humana, mais que celebrar a diferença, afirma a alteridade do corpo que dança. Nota-se assim, a aproximação do corpo, a dança e o perdão. E a conclusão anuncia novos começos na educação.
ENTRE O PENSAR E O CONHECER: UM LUGAR PARA A DIFERENÇA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Ida Mara Freire, 2010
Na tentativa de distinguir o pensar e o conhecer, o artigo apresenta um exercício de pensamento como possibilidade de atividade acadêmica na formação de professores. O texto se pauta no exame crítico de algumas noções e conceitos que gravitam em torno da igualdade de direito à educação, a saber, estigma, diferença, direitos humanos, igualdade, e igualdade de oportunidades e ação afirmativa em diálogo com alguns filósofos contemporâneos, a saber, Hannah Arendt, Jacques Derrida, John Rawls e Peter Singer. Trilha-se um caminho que parte do juízo perceptivo e chega-se ao juízo ético, que atribui a igual consideração de interesses.
O FEMININO E O SAGRADO NA DANÇA: UM ENSAIO SOBRE A CORAGEM DE SER
Ida Mara Freire, 2008
JornadasNo princípio… a quietude, o silêncio e a simplicidade; vivenciar a quietude do corpo, o silêncio da voz, e a simplicidade do pensamento. A dança como jornada existencial é o tema deste ensaio. Em conversação com Paul Tillich (1886-1965), demais autoras e as Mulheres que jornadearam sua existência em minhacompanhia, descrevo esse processo criativo