Encontro Meditação sábado 25 de junho

Sábado vamos nos encontrar para meditar as 17hs.
Enquanto isso:
Medite por Trinta Minutos
Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração “Maranatha”. Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.
Leitura da Semana
Pensamento, Sentimento, Amor
extraído de John Main OSB, O Caminho do Não Conhecimento (São Paulo: Ed. Vozes, 2009), pgs. 219-222.
A vida espiritual baseada apenas no pensamento é provavelmente tão seca quanto o pó; baseada apenas na emoção, provavelmente, nos conduz àquele tipo de intolerância religiosa que surge quando nossos pensamentos escapam de suas amarras. O nosso chamado é no sentido de estar enraizado e fundado no amor.
É claro que pensamento e sentimento são elementos essenciais em cada peregrinação; mas Jesus chama cada um de nós a ir além disto, em direção à presença todo-poderosa e todo-amorosa de Deus em nosso coração. O que precisamos descobrir, na meditação e, segundo penso, o que cada um de nós deve descobrir, se quiser viver a sua vida plenamente, é que a realidade de Deus é o único fundamento sobre o qual nós podemos construir. Qualquer pensamento sobre Deus, qualquer emoção que diz respeito a Ele é sujeita às constantes mudanças de nossos níveis transitórios de consciência. A meditação é o despertar para a realidade de Deus naquele nosso nível interior, onde não temos um altar-imagem ou um culto de devoção a Deus, mas onde Ele simplesmente é, em sua pura e graciosa autodoação. Essa presença é a única suprema sanidade, porque Deus é a suprema realidade. Só em Deus podemos encontrar a coragem para ver o que está para ser visto, para trilhar o caminho que devemos percorrer. Só em Deus podemos encontrar a força para carregar a nossa cruz. E só em Deus podemos descobrir que essa cruz é um fardo leve e doce.
No curso geral de nossa vida de peregrinação não rejeitamos o pensamento, não rejeitamos a emoção, mas reconhecemos que, se a peregrinação deve levar-nos à realização do puro ser de Deus, devemos transcendê-los por uma disciplina que se torna, como o fardo, leve e doce. A nossa meditação é essa disciplina. […] original em inglês
An excerpt From John Main, “Thought, Feeling, and Love,” THE WAY OF UNKNOWING (New York: Crossroad, 1990), pp. 103-104.
The spiritual life that is based on thought alone is likely to be as dry as dust. The spiritual life based on emotion alone is likely to lead us to the sort of religious intolerance that arises when our feelings escape from their moorings. Our call is to be rooted and founded in love.
Of course, thought and feeling are essential elements in every pilgrimage; but the call of Jesus, to each of us, is to pass beyond them to the reality of God’s all-powerful, ever-loving presence in our hearts. What we have to discover in meditation, and what each of us must discover if we are to live our lives to the full, is that the reality of God is the only foundation we can build on. Any thought of God, any emotion concerning God, is subject to the shifting sands of our impermanent levels of consciousness. Meditation is the awakening to the reality of God at that level in ourselves where we do not have a shrine-image of him or a cult-devotion to him, but where God is, in pure and gracious self-giving. This presence is the only ultimate sanity because God is the ultimate reality. In God alone can we find uncompromising gentleness. In God alone can we find the courage to see what is to be seen, to travel the road we must travel. In God alone can we find the strength to take up our cross. And in God alone can we find that cross to be a burden sweet and light.
In the overall course of our life’s pilgrimage we do not reject thought; we do not reject emotion. But we recognize that if the pilgrimage is to bring us to the fulfillment of God’s pure Being, we must transcend them by a discipline that becomes, like the burden, sweet and light. Our meditation is that discipline. [. . . ] inShare