Vamos Meditar em Agosto

Discernimento na Meditação e na Caminhada Contemplativa

Sábado dia 18 de agosto de 2018 às 16h vamos fazer nossa caminhada contemplativa e meditar em grupo. Nossa intenção é de nos encontrarmos e fortalecemos nossa prática contemplativa individual e diária. Meditar em grupo nos tira do isolamento, do autocentramento e promove a alegria de estar na presença do outro,  desfrutar do acolhimento e aceitação mútua, criando assim, uma atmosfera segura para aprender a discernir.
Como escreve Laurence Freeman: “um dos frutos da meditação é o dom do discernimento. Discernimento acerca daquilo que os meios de comunicação estão fazendo e nos estão dizendo, acerca do momento em que devemos desligar a tela. Por meio da criação de um espaço de solitude através da prática diária, a meditação protege a dignidade da privacidade do indivíduo. Como resultado, ela também desenvolve os valores sociais da liberdade pessoal e a participação responsável na tomada de decisões da sociedade.
A meditação desafia a passividade e o fatalismo que podem ser gerados pela saturação midiática, ainda que apenas pelo fato de que pessoas sábias são menos passíveis de serem enganadas.Nós meditamos neste mundo. Nossa decisão de meditar representa um compromisso com a participação responsável, mesmo num mundo prestes a enlouquecer. Ela exercita o discernimento e limita a intolerância. Ela ensina a fidelidade à comunidade do verdadeiro Ser, protegendo assim a dignidade humana.
A cada vez que nos sentamos para meditar levamos conosco para esse trabalho da atenção nossa própria bagagem e a bagagem do mundo. Trata-se de uma maneira de amar o mundo do qual fazemos parte e, de contribuir para o seu bem estar. Precisamente por ser uma maneira de abandonarmos nosso eu, a meditação nos ajuda a reconhecer e compartilhar a carga da humanidade”. Laurence Freeman,  O Mestre Interior (São Paulo: Martins Fontes, 2004).
Medite por Trinta Minutos
Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração “Maranatha”. Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.
original em inglês
An excerpt from Laurence Freeman OSB, “Meditation,” in JESUS THE TEACHER WITHIN (London: Continuum, 20000, P. 210
One of the fruits of meditation is the gift of discernment. Discernment about what the
media is doing and saying to us, about when to switch off the screen. By creating the
space of solitude of solitude through daily practice, meditation protects the dignity of
individual privacy. As a result, it also develops the social values of personal liberty and
responsible participation in society’s decision making. The passivity and fatalism that
media-saturation can create is challenged by meditation, if only because people of
wisdom are less easily misled.
We meditate in this world. Our decision to meditate represents a commitment to
participate responsibly even in a world going mad. It trains discernment and limits
intolerance. It teaches faithfulness to the community of the true Self thus protecting
human dignity. Each time we sit down to meditate we carry our own and the world’s
baggage into the work of attention. It is a way of loving the world we are part of and
contributing to its well-being. Precisely because it is a way of letting go of ourselves,
meditation helps us recognize and share the burden of humanity.
Medite por Trinta Minutos
Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração “Maranatha”. Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.

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