Paciência…

Silêncio, contemplação, recuperação da cirurgia, educar minha filha, cuidar da minha mãe, disponibilidade para  um novo relacionamento,  dar continuidade aos novos  projetos, tudo isso precisa de paciência, mas não só com os outros, mas também comigo mesma.  Aquela pergunta que deve ser feita várias vezes. O que realmente eu quero? É preciso paciência para ouvir a própria voz e também a dos outros. Eu já escrevi sobre isso nesse post: http://idamarafreire-com-br.umbler.net/voce-sabe-o-que-voce-quer/
A palavra  que surge do silêncio essa semana é a paciência.  Tenho enviado algumas mensagens para pessoas falando da minha recuperação mencionando que estou compreendendo  melhor a palavra “paciente”. Também escrevo  que estou me recuperando alegre e pacientemente…
A paciência é associada à ciência da paz.  Algumas pessoas comentam que com paciência e amor se alcança coisas aparentemente impossíveis…
Paciência… canta Lenine:
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não […] A paciência é apresentada na descrição Paulina do fruto do Espírito, podendo ser cultivada na prática contemplativa. Na minha experiência com a meditação, a paciência  me parece ser uma das suas reverberações.
Quando sentamos para meditar e ao  concentrarmos na palavra-oração, essas  simples ações, continuarão agindo em nossa vida cotidiana, mesmo depois do término do período da meditação.
Como acontece  quando atiramos uma pedra na água observamos as ondulações, podemos até saber  quando começamos  uma ação, mas não quando essa termina.
Como a paciência ou a falta dela, afeta sua convivência com os outros?

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